O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), se comprometeu a pagar os salários dos servidores no dia 10 de janeiro. Ao assumir o Alencastro na última quarta-feira (1º), Abilio se deparou com uma folha de R$ 63 milhões. Porém, o saldo da conta do Executivo municipal era de R$ 6,9 milhões inviabilizando o pagamento dos salários e direitos trabalhistas.
Diante do cenário, Abilio decretou calamidade financeira nesta sexta-feira (3) e convocou os secretários neste domingo (5) para listar cortes que serão realizados.
“A gente só vai ter dinheiro no caixa para pagar o equivalente a folha, que é quase R$ 63 milhões, no dia 10. É o dinheiro que tem. Assim que o dinheiro estiver em caixa, vamos pagar, não vamos parcelar o salário do servidor”, disse Brunini, em coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira (6).
TEDs SUSPENSAS
Abilio reiterou que a gestão do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) deixou autorizado pagamentos por meio de transferência eletrônica (TED) ao longo de 2025. Dois pagamentos, sendo um no valor de R$ 5 milhões e outro de R$ 17 milhões foram descontados na quinta-feira (2), primeiro dia útil do mandato de Brunini. Só foi possível quitar os valores pois entrou um repase do governo federal de R$ 30 milhões, valor articulado por Emanuel.
O prefeito de Cuiabá não soube precisar se haviam outras TEDs agendadas, mas disse que entrou em contato com o banco suspendendo qualquer pagamento futuro pelo recurso.
"Entramos em contato com o banco depois dessa ação e já pedimos ao banco que anulasse todas as TEDs. Não temos certeza, mas foram anuladas de forma generalizadas", falou.
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