A vereadora por Cuiabá Maysa Leão (Republicanos) criticou os colegas eleitos que já definiram se irão compor a base de apoio ou o grupo de oposição à gestão do futuro prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL). Para Maysa, é impossível definir um posicionamento em relação a um prefeito que ainda não assumiu o cargo e não começou a trabalhar.
“Eu acredito que, se alguém já tiver uma posição definida, essa pessoa não está analisando a gestão. Eu não tenho como me declarar oposição ou base a um prefeito que ainda não assumiu e que ainda não mostrou o seu trabalho. Eu sou uma vereadora de posicionamento independente. Não tenho interesses em ter cargos na prefeitura, não tenho uma relação com o prefeito que já seja pré-definida. Se ele tiver uma boa atuação, ele vai ter em mim uma grande apoiadora. No dia que ele errar, eu serei a primeira a cobrar. Por isso que eu não quero as benesses, para que eu não tenha nenhuma obrigação com o prefeito”, disse Maysa nesta terça-feira (5).
Pelas conversas de bastidores, tudo aponta que Abilio irá tomar posse como prefeito em 2025 com uma grande base de apoio na Câmara de Cuiabá. Isso porque o Partido Liberal conquistou uma das maiores bancadas no Legislativo, com quatro vereadores eleitos. Além disso, diversos parlamentares não escondem que irão compor a base de apoio de Abilio.
Já estão carimbados na base forte de sustentação da futura gestão as vereadoras Samantha Iris (PL), esposa de Abilio; Paula Calil (PL); Michelly Alencar (PL); Doutora Mara (Podemos) e Baixinha Giraldelli (Solidariedade). E também os vereadores Cezinha Nascimento (União); Ilde Taques (PSB); Coronel Dias (Cidadania); Dilemario Alencar (União); Eduardo Magalhães (Republicanos); Rafael Ranalli (PL); Demilson Nogueira (PP) e Chico 2000 (PL).
Por enquanto, nenhum vereador cravou que será oposição ao novo prefeito, mas a expectativa é que os parlamentares reeleitos que compõem a base de apoio do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) façam parte deste grupo. No caso, seriam eles Marcos Brito Junior (PV), Mario Nadaf (PV), Jeferson Siqueira (PSD), Adevair Cabral (Solidariedade) e Marcrean Santos (MDB).