A definição do novo prefeito de Cuiabá terá impactos ou na Câmara Federal, ou na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). Se Abilio Brunini (PL) for o candidato eleito, é Rodrigo da Zaeli (PL) quem deverá assumir a vaga do congressista em Brasília. Caso contrário, na hipótese de que o petista passe a comandar o Palácio Alencastro, quem irá tomar posse na AL será a ex-vereadora cassada Edna Sampaio (PT).
Isso, porque Abilio e Lúdio já exercem mandatos públicos provenientes das eleições de 2022. O liberal foi eleito deputado federal com mais de 87 mil votos e o petista deputado estadual com mais de 47 mil.
Um deles sairá vencedor no dia 27 de outubro, data para a definição do segundo turno na capital. Com isso, uma das cadeiras nos parlamentos ficará vaga e os postulantes do cargo são do lado verde e amarelo: Rodrigo da Zaeli e do lado vermelho: Edna Sampaio. Ambos tiveram resultados pífios nas eleições deste ano.
Rodrigo, ainda em 2026 recebeu apenas 6 mil votos quando concorreu a uma cadeira na Câmara Federal. Ele é o segundo suplente do Partido Liberal, já que o primeiro, Nelson Barbudo (PL) já ocupa a vaga que era de Amália Barros (PL) que morreu em maio deste ano. Com isso, Zaeli que tentou se eleger vereador de Rondonópolis (219 km de Cuiabá), mas obteve apenas 1.010 votos tem grande chance de assumir como deputado federal, caso Abilio vença o pleito eleitoral 2024 na capital.
Para os petistas a situação é um pouco mais complicada. Caso o médico sanitarista tenha a maioria dos votos e seja eleito Edna Sampaio que teve o mandato cassado na Câmara Municipal de Cuiabá este ano por suspeita de crime de rachadinha da verba indenizatória de sua ex-chefe de gabinete é quem deverá assumir a vaga.
A vereadora cassada até tentou concorrer nas eleições deste ano, porém por estar inelegível a candidatura foi indeferida por determinação da Justiça Eleitoral. Com isso, ela concorreu no modo ‘mandato coletivo’ junto de Daiely Cristina (PT) e Neusa Baptista (PT). As três somaram apenas 1.488 votos e não foram eleitas.
Edna poderá assumir no Legislativo Estadual por ter sido votada em 2022, antes de ter sido cassada na Câmara. Ela está impedida de concorrer como candidata pelos próximos oito anos, porém isso não a impede de assumir cargos resultantes de pleitos anteriores à cassação.