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Sexta-feira, 27 de Dezembro de 2024, 17h:54 - A | A

"FESTIVAL DE ATROPELOS"

Dilemário classifica aprovação do voto secreto à Mesa Diretora como "retrocesso"

O futuro líder do governo de Abilio Brunini apontou que o quórum não foi respeitado; segundo ele, eram necessários 17 votos favoráveis e passou com 15

Da Redação

O vereador por Cuiabá, Dilemário Alencar (União Brasil), classificou a aprovação do voto secreto à escolha da Mesa Diretora  como "retrocesso". De acordo com ele, a votação do projeto de lei na sessão desta sexta-feira (27) foi um "festival de atropelos". O futuro líder do governo do prefeito eleito Abilio Brunini (PL), criticou a revogação do voto público, implementado na Câmara há 15 dias, faltando três dias úteis para encerrar o mandato dos atuais vereadores.

Além disso, Dilemário descatcou que o quórum não foi respeitado. Segundo ele, dois terços dos vereadores deveriam estar no plenário e a matéria precisaria de 17 votos favoráveis para ser aprovada. Mas passou com 15 votos. 

"Houveram atropelos do ponto de vista regimental. Essa matéria não foi lida em sessão ordinária, o regimento é claro. Outra coisa, o quórum do regimento é claro e fala que são dois terços e teria que ter 17 votos. Eles tiveram apenas 15 votos. Foi um festival de atropelos regimentalmente falando e foi um retrocesso porque o homem público não tem que ter segredo, tem que votar tudo aberto na Câmara", falou o vereador.

Dilemário Alencar está entre os nove parlamentares que se posicionaram contra a votação secreta. Em uma provocação os colegas que apoiaram o PL, o vereador acentuou o tom ao defender a transparênvias nas deliberações do Legislativo. 

"Votei contra. O eleitor quando vota no candidato, vota na perspectiva que todos os atos desse vereador sejam públicos. O voto na mesa diretora sempre foi aberto para não ter sigilo e faltando apenas cinco dias para eleição da mesa, hoje é dia 27, cinco dias muda regra do jogo", falou.

Embora seja contrário, Dilemário afirmou que respeitará o desejo da maioria e não irá recorrer judicialmente. "Não vou fazer isso pois respeito a democracia", concluiu. 

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