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Segunda-feira, 09 de Dezembro de 2024, 09h:42 - A | A

FIM DE GESTÃO

“Cuiabá tem dinheiro sobrando? Não tem", diz Emanuel ao garantir que não irá atrasar pagamentos

Nas últimas semanas, Cuiabá presenciou manifestações de diferentes categorias.

Da Redação

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), reconheceu que o município enfrenta dificuldades financeiras, mas garantiu que os problemas não têm resultado em atrasos no pagamento de servidores públicos ou no repasse de recursos para empresas terceirizadas. A declaração foi feita em entrevista ao programa Jornal da Manhã, da rádio Jovem Pan, enquanto o gestor comentava protestos recentes de trabalhadores sobre supostos atrasos salariais.

“Cuiabá tem dinheiro sobrando? Não tem. Nenhum município tem, cada um lida com seus problemas. Eventualmente, pode haver um aperto de caixa, o que é normal, como em qualquer casa”, explicou o prefeito.

Nas últimas semanas, Cuiabá presenciou manifestações de diferentes categorias. Motoristas responsáveis pelo transporte de pacientes para sessões de hemodiálise paralisaram suas atividades, e condutores do transporte coletivo atrasaram o início das operações em reivindicação a salários.

Além disso, o Sindicato dos Odontologistas de Mato Grosso (Sinodonto) emitiu uma nota de repúdio, acusando a prefeitura de não realizar o pagamento de salários de novembro e de horas extras de outubro para cirurgiões-dentistas e outros profissionais.

Prefeito atribui problemas a falhas técnicas

Segundo Emanuel, os atrasos relatados são pontuais e foram causados por problemas na transmissão de dados bancários, afetando cerca de 10% a 15% dos servidores. "O recurso está disponível. Não houve atraso geral, mas um problema técnico na remessa de dados para a folha de pagamento", afirmou.

Com relação às empresas terceirizadas, o prefeito admitiu que algumas enfrentam desafios financeiros que têm impactado as relações de trabalho. Ele mencionou especificamente a empresa Caribus, responsável pelo transporte coletivo na região Sul da cidade, que chegou a ameaçar interromper os serviços.

"Problemas entre patrões e trabalhadores acontecem. Como prefeito, minha função é cobrar e evitar que a população sofra com esses impasses", destacou Emanuel, ressaltando seu compromisso em manter a cidade funcionando.

Apesar dos desafios, o prefeito afirmou que a situação está sob controle e garantiu que a administração municipal está trabalhando para resolver as questões e evitar novos transtornos.

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