Os familiares dos presos pelos atos de 8 de Janeiro, em Brasília, estudam dar início a uma greve de fome para sensibilizar o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, para que ele dê andamento ao projeto de lei que estabelece anistia aos envolvidos.
A ideia, que conta com o apoio de parlamentares da oposição, surgiu depois que Motta se comprometeu a não pautar, por 60 dias, o pedido de cassação do deputado Glauber Rocha (PSOL), que havia sido aprovado na Comissão de Ética.
Os familiares e parlamentares ficariam dentro do Congresso, sem se alimentar, até que o presidente da Câmara colocasse em votação em regime de urgência o projeto que pode beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro a reconquistar sua elegibilidade.
