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Quinta-feira, 20 de Fevereiro de 2025, 14h:51 - A | A

ALTA NO COMBUSTÍVEL

Sindipetróleo responsabiliza governo Lula pelo aumento dos combustíveis

Durante um evento no Terminal da Baía de Ilha Grande (Tebig), no Rio de Janeiro, Lula sugeriu que a Petrobras vendesse combustíveis diretamente aos grandes consumidores, para reduzir os preços ao consumidor final

Da Redação

O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Mato Grosso (Sindipetróleo) apontou o Governo Federal como o principal responsável pelo aumento do preço dos combustíveis no Brasil.

Em nota divulgada na terça-feira (18), o presidente do sindicato, Claudyson Alves, criticou declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que teria atribuído a alta dos preços aos postos de combustíveis.

Durante um evento no Terminal da Baía de Ilha Grande (Tebig), no Rio de Janeiro, Lula sugeriu que a Petrobras vendesse combustíveis diretamente aos grandes consumidores, para reduzir os preços ao consumidor final.

Segundo ele, os intermediários do mercado estariam elevando os custos para a população.

A declaração gerou reação do Sindipetróleo, que classificou a visão do presidente como equivocada e afirmou que a fala ignora a complexidade da cadeia de abastecimento.

"O povo é assaltado pelo intermediário", teria dito Lula, segundo o sindicato. Para Claudyson Alves, no entanto, o verdadeiro problema é a alta carga tributária sobre os combustíveis, e não os postos revendedores.

“O presidente desconsidera a importância da cadeia de abastecimento e ignora os reais componentes que influenciam os preços”, afirmou Claudyson.

Ele destacou que os postos operam com margens reduzidas e precisam cobrir uma série de custos operacionais, como encargos trabalhistas, taxas de cartão de crédito, energia, segurança e manutenção.

O Sindipetróleo defende que a redução dos preços só será possível com uma revisão da política tributária nacional.

“Soluções efetivas devem focar na revisão dos impostos, e não em acusações infundadas que prejudicam a imagem dos revendedores e confundem a opinião pública”, concluiu a nota.

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